A ternura de teu toque, hoje é uma ausência, um toque frio do orvalho durante a madrugada vazia... Teus abraços tão doces, de perfumes de açucena, eram aconchegantes qual o ninho do beija-flor... Tua voz, a ternura com que ela me dizia palavras cheias de volúpias e desejos, parecia uma canção angelical... Teu olhar, agora tão distante, tão estranho à mim, tão contrário e vazio, tão indiferente ao que vivemos... Teu perfume, ainda o mesmo, um perfume doce embriagante, um perfume que é vinho um perfume que é a minha perdição...
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