Postagens

Mostrando postagens com o rótulo cemitério

Anjo Negro

Tenho vivido vagando como um triste fantasma que vaga entre ermos túmulos... Meu peito esta sangrando... Estou tão só, me sinto como uma cruz esquecida meio a natureza morta... ´Stou só, num labirinto... Ah! Estou triste pois sou como tudo o que existe e ninguém se importa... ...ninguém nunca me amou... Qual anjo negro (a morte) eu também tenho sido por todos indesejado... Nunca, nunca tenho sorte...

Natureza Morta

Deitado no pequeno espaço entre essas duas covas frias eu tento me esconder até a noite chegar... Os minutos demoram passar, e esse silêncio fúnebre me faz adormecer calmamente... De repente sinto o vento de asas e abro os olhos e vejo a lua refletida nas placas que cobrem os túmulos... Levanto e caminho descalço meio as rosas murchas, e túmulos ainda frescos, a brisa fria toca meus lábios qual um doce beijo... Meu ser está em paz, não me sinto mais diferente de todos, pois apesar de ainda respirar, estou morto... Às vezes uma coruja vem e silenciosamente fica olhando em meus olhos, e mais uma vez uma estranha paz me envolve quando mergulho naqueles doces horizontes cinzentos... Quando percebo, por de trás das árvores secas e retorcidas vejo as nuvens de sangue anunciando que tenho que ir para casa, e uma lágrima cai de meu olho... Aprendi a amar a noite, pois nela me descobri, aprendi a temer o dia, pois tudo parece inalcançável... [tags: poesias góticas, tristes, solidão, túmulos, ce...

Silenciosamente

Silenciosamente uma pequena aranha enfeita uma triste cruz esquecida... ...fungos absorvem a carne apodrecida... ...vermes infames corroem nossa entranha...