A quanto tempo!
Ah! Já faz tanto tempo, talvez nunca, que não ando de cavalo, que não subo no pé de manga ou de goiaba, que não banho nú no riacho com uma bela garota, que não solto pipa, que não jogo bozó, jogo da velha, que não brinco de esconder, de pegar, salada-mista, verdade ou desafio, que não beijo, que não sonho... Já faz tanto tempo, que hoje já é tarde demais... Não temos mais cavalos, nem rios, nem pés de mangas, ou outras frutas, nem tempo pra sorrir, ou para amar...