Valéria, minha vampira impura

Vem minha vampira impura,
minha triste sombra vazia...
Vem e deixa-me depositar
estrelas no teu negro céu...

Vem minha vampira impura,
meu triste anjo torto...
Vem e deixa eu me embriagar
em teus venéficos lábios...

Vem Valéria, vem vampira impura,
deixa-me acalentar este
negro pássaro espalmado
que voa em teu quase alvo céu...

Vem, que juntos nos livraremos
desse algoz spleen que nos aflige...

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