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Mostrando postagens de 2006

A sua doce imagem no Lago

A sua doce imagem brilhando no lago, quem sabe, seja uma pintura de Deus... para encher de encantos os dias meus, talvez seja um capricho da natureza que cria tantas coisas belas, as quais em minha vida nunca existirão... O doce brilho de seu sorriso era como o Sol, logo quando acaba de chover... E seus olhos tão puros, como um campo verde... A sua doce imagem brilhando no lago, é como um doce sonho... E o seu hálito deve ser puro e fresco como o vento que sopra nos campos de Eucalipto... As suas Formas, nunca meus olhos puderam ver tanta perfeição... E sua voz... ...é algo sem explicação, como todo o seu ser... [tags: poesia amor; poesia lago;]

A beira do Lago

Quando criança, lembro de ficar horas olhando para uma imagem que havia na parede da sala da minha casa era a imagem de um lago imenso azul calmo brilhante Hoje, quando eu estava a observar as pessoas sorrindo e gritando dentro da água, esta imagem renasceu em minha mente triste como um presente, que veio me lembrar que um dia já tive um esboço de felicidade... [tags: poesia lago; poesia lembrança;]

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Noite Feliz

Esses passos que escuto se repetindo no corredor, essa sombra que vejo por baixo da porta, alegra meu negro coração, que se agita em meu peito... Essa brisa fria que enche os meus pulmões me traz o doce cheiro do corpo dela, e meus lábios clamam para enlaçarem-se naquela alva pele de ardentes desejos... Esse silêncio e solidão prestes a se findar pelo nosso ofegante respirar... E de repente será dia nosso corpo um só e teus olhos, teus doces olhos serão meu horizonte de amor... [tags: poesia amor, poesia casais, poesia noite]

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Tratado de Versificação Biografias Biblioteca Nacional Academia Brasileira de Letras

Natureza Morta

Deitado no pequeno espaço entre essas duas covas frias eu tento me esconder até a noite chegar... Os minutos demoram passar, e esse silêncio fúnebre me faz adormecer calmamente... De repente sinto o vento de asas e abro os olhos e vejo a lua refletida nas placas que cobrem os túmulos... Levanto e caminho descalço meio as rosas murchas, e túmulos ainda frescos, a brisa fria toca meus lábios qual um doce beijo... Meu ser está em paz, não me sinto mais diferente de todos, pois apesar de ainda respirar, estou morto... Às vezes uma coruja vem e silenciosamente fica olhando em meus olhos, e mais uma vez uma estranha paz me envolve quando mergulho naqueles doces horizontes cinzentos... Quando percebo, por de trás das árvores secas e retorcidas vejo as nuvens de sangue anunciando que tenho que ir para casa, e uma lágrima cai de meu olho... Aprendi a amar a noite, pois nela me descobri, aprendi a temer o dia, pois tudo parece inalcançável... [tags: poesias góticas, tristes, solidão, túmulos, ce

Quero um lugar só nosso...

Quero fugir daqui, quero caminhar livremente meio aos campos e bosques, quero repousar tranquilamente a beira de um riacho de águas límpidas e frias... Quero fugir daqui, quero sentir o calor do corpo dela junto ao meu bem longe dessa fria e monótona paisagem cinzenta... Quero fugir daqui, estou cansado de me perder entre linhas de 0 e 1, if, else, for ou while... Quero fugir daqui, enlaçado ao seu corpo quero olha-la nos olhos e admirar através deles toda a beleza das estrelas no céu... [tags: poesias amor, poesia termos tecnológicos]

Coisas da vida

System.out.print(“Olá mundo!”); Estou aprendendo a querer viver, vida=amor; vida+=fé; vida+=coragem; vida+=amigos; Estou aprendendo a somar, 00¹01 + 0001 --------- 0010 Sorrir ;) Gritar :@ Chorar :´( A cancelar um laço ‘for’ no patético ‘DOS’ de minha vida... ...toda vez que vira rotina aperto Ctrl+c... Estou aprendendo que tudo deve se convertido, int bom; bom = Integer.parseInt(txtPessoas.getText()); E que devo devolver na mesma forma que recebi, txtPessoas.setText(String.valueOf(bom)); Aprendi que deixar para depois é em vão, Pois o ‘depois’ não existe... Aprendi a dar flores @>- Estou aprendendo Inglês, ‘the book is on the table’, Aprendi e já esqueci o ‘Esperanto’ Língua desenvolvida por Láza

Sobre o Autor

Distante

À menina que vi do outro lado da rua... __________________________________________________________ Os rubros lábios dela sorrindo na distância, silenciosamente fiquei a admirar... Distante, nem o voz dela consegui escutar, mas a brisa trazia o leve e doce cheiro dela... Ela era como aquela rosa no mais alto galho, era aquela rosa que eu tanto quero colher e senti de mais perto o cheiro...

Hoje

Meus tantos sonhos que perderam-se em reticências, a vida que deixei para o amanha, amanha esse que nunca chega, os medos que inventei, as lágrimas que derramei, hoje são memórias frias e amargas que me corroem em remorso qual uma fera que devora sua presa...

Vovô morreu...

Telefone tocou eu estava abrindo o portão de casa, estava voltando da faculdade, mamãe gritou meu nome... no telefone uma voz trêmula falou entre lágrimas: "...Vovô morreu, o coração não aguentou..."

Herói Esquecido

Como é o meu pai? Pergunta difícil de responder As lembranças que tenho são vagas... Ele esta vivo, mas nem parece... Como é o abraço de meu pai? Como é a voz dele? Não sei, não sei... não sei!!! Pensamentos viis teimam em me mostrar esse vazio, esse medo... Ele nem sabe o que eu queria ser... Sonhava ser como ele, ele era meu super-herói... Hoje, pensei e percebi, sou como ele, idêntico a ele, e me assustei... ...Me tornei a ausêcia que ele é pra mim... Quem é meu pai? Já nem sei... Quem sou? Também não sei... ...Esse medo, esse vazio... [tags: Poesia dia dos Pais]

Juras secretas

As palavras que eu te disse, os beijos que eu te dei, os abraços que te ofertei, as fantasias e planos que fiz... ...talvez tudo tenha sido em vão, pois você nunca pareceu entender o quanto eu senti por ti... ...talvez foram palavras secretas, e você não soube entender... ...talvez você não quis entender... Mas tudo que eu quis se perdeu... Não fiz você sorrir, ao contrário, chorei quando você partiu... E essas palavras se repetem em meus pensamentos...

Quando te descobri

Quando um beija-flor descobre uma bela rosa lá no alto do galho, ele rapidamente vai a seu encontro, e flutua sorvendo dela a doce saliva... Quando eu te descobri, bela rosa, lá no alto do galho, tão distante de meus abraços, rezei para ter asas...

Uma noite ao luar

A meia luz do brilho de teu meio sorriso, fiquei paralisado a te observar... E olhando em teus brilhantes olhos negros, quase fechados, é impossível não sonhar...

Gotas de Orvalho

O sol, tão distante, surgia no horizonte, o vento ainda cortante e a neblina fria deixava tudo cinza e triste, as luzes acessas, cheiro de café... Poucos pássaros à gorjear, alguns automóveis quebrando à doce harmonia... Alguns relógios despertando a vizinhança... A televisão ligada no jornal matinal... Seria tudo igual... Seria... Não fosse por hoje eu ver pela minha janela aquele pequeno beija-flor tirando vida daquela confusão, daquele frio... Tudo seria exatamente igual, não fosse eu ter visto aquele pequeno ser sorvendo as frias gotas do orvalho nos rubros lábios da rosa mais alta do jardim...

Quando Acordo...

Quando acordo e abro os meus olhos, lentamente o meu sorriso se esvai, pois conforme vou acordando, a realidade vem chegando... ...e lembro desta algoz distância que separa os meus lábios dos doces sorrisos teus... Sorriso que me levam aos céus... Quando acordo e abro os meus olhos, em minha face sonolenta brilha o sorriso que germinou naquela noite primeira em que te beijei... É tão triste pra mim não poder sentir todos os dias aquela tão forte alegria de poder sentir teus abraços...

Marina (Acróstico)

M elancolicamente minha A lma acorda R evendo raros I nstantes inesquecíveis, ( N ós na noite) A voco-te anjo!!!

Recado à Baudelaire

Charles, infernal amante da morte e dor, diga-as que eu não às quero!...

Wallpapers, papéis de parede...

Imagem
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O digitalizado amor (Poetrix)

Doces frases, sorrisos... toques codificados em bits... Ah! Quero tanto teu sorriso sorvir...

Só mais uma vez (Poetrix)

enlaçado em meus lábios preso à teu corpo nogado quero teu sorriso sorvir...

De tanto amar... (Poetrix)

sem você notar teu nome codifiquei para silenciosamente te amar...

Teu doce olhar... (Haikai)

O teu doce olhar, sem querer me penetrou, e me fez amar...

Sobre a paixão...

Se apaixonar é fácil, difício é ser correspondido, é por isso que há essa multidão de corações feridos...

Quando eu morrer...

Quando eu morrer que seja de repente, que eu tenha vivido tudo e não tenha nenhum sonho carente...

Não quero mais amores de sábado

Busco nesses turvos caminhos que a vida me oferece encontrar alguém por quem meu coração bata mais forte, alguém que eu olhe e me sinta seguro pra dividir os meus sonhos e meus segredos mais íntimos, alguém que eu possa proteger, dar carinho e atenção, e caminhar lado à lado nas noites tempestuosas... Busco a minha flor que nasce no monte mais alto, busco o meu imenso céu, onde plantarei constelações de poetas... Busco, apesar de tudo me mostrar que é impossível existir o amor puro, e desinteressado... Não quero mais amores de sábado, quero amar todo dia, não quero o rastro de cometas, eu quero a estrela d’alva...

Desilusão

Idealizo tanto que dói-me o peito ao ver que tudo é tão triste e vazio... ... e depois me ausento, mais e mais ainda, me ausento até dos sonhos, me ausento de mim... Amizades, família, tarefas, trabalhos, tudo fica suspenso, qual um sonho vazio... Se me ferir, já nem choro, já nem sinto, pois estou tão ausente... Vou ligar a Tv, talvez eu melhore...

Tercetos à Aline

Brilhou na distância e me enfeitiçou a negritude de seu olhar... ... lembranças da infância seus olhos me recordou, ah! como era fácil sonhar...

Mariana II

Seu olhar, uma questão abstrata e oculta que tentei decifrar... Seu nome, vibrações celulares que distorcem o ar, me penetram os ouvidos e me estraçalha o coração... Seu perfume, seu toque, seu calor, seu sabor, um doce café da manhã ao brilhar da estrala d’alva... Seus seios, hoje tão longe de mim, como dois altos picos gêmeos em terras distantes...

Valéria, minha vampira impura

Vem minha vampira impura, minha triste sombra vazia... Vem e deixa-me depositar estrelas no teu negro céu... Vem minha vampira impura, meu triste anjo torto... Vem e deixa eu me embriagar em teus venéficos lábios... Vem Valéria, vem vampira impura, deixa-me acalentar este negro pássaro espalmado que voa em teu quase alvo céu... Vem, que juntos nos livraremos desse algoz spleen que nos aflige...

Alma do Outro Mundo

Escondido meio à sombra, estático como um corpo frio, vagando na sombra oculto, silenciosamente e só... Ser inanimado, vazio, que chora ao ver em sonhos o esboço de uma vida, de toda uma vida que poderia ter sido... Ser alheio aos fatos mais cotidianos, como sorrir com os amigos, ser alheio à própria vida, ausente, vazio, vago, nulo... E este ser tão alheio, essa Alma de Outro Mundo, sou Eu meu Deus! ... meu Deus... Eu queria ser como os demais! ...

Ausência VI

Pra evitar quebrar as regras me ausentei do mundo e de tudo que eu poderia ter vivido... Hoje, nem sou um livre verso, nem soneto algum, sou apenas palavras vazias jogadas em desordem em um papel de pão rasgado e amassado...

Ausência V

Dos meus sonhos mais íntimos nada mais resta além do fogo de constelações extintas à milênios... Hoje em dia meus amores e meus pensamentos passam como estrelas cadentes deixando um brilho que logo se esvai...

Ausência IV

Caminho solitário. era por aqui que passávamos, bem ali naquele banco juntos sentávamos... Hoje, meus dedos são enlaçados por essa névoa fria de tua ausência... Estou tão machucado... Estou só, como um navio perdido numa tempestade no meio do oceano... Esta me matando essa insanidade... Não aceito a idéia de você ter morrido em meu destino... Sem a tua presença, me sinto um solitário menino...

Mais uma História não dita (Poesia Social)

Na fria e vil madrugada, pequenos inocentes ‘stão envoltos em notícias, e deitados na calçada... Seres que nem sonham mais, tantas vidas perdidas, pequenos inocentes, vivem qual animais... E o culpado não é o governo, e sim você, pois não exige uma solução e deixa que elas padeçam no inverno...

Eterna Lembrança (Acróstico)

M e guardou no ventre A tua carne, sangue e vida E ntregaste à mim... M ãe tu és quem na noite A tenta me acalentava E nquanto eu espirrava... M ostrando carinho A leitou-me com teu E lixir da vida M ãe, por toda a tua A tenção, como ontem, hoje E , assim, eternamente: Ao pensar em amor ou lembrar que um dia fui amado, lembrarei de ti...

Mariana

A ternura de teu toque, hoje é uma ausência, um toque frio do orvalho durante a madrugada vazia... Teus abraços tão doces, de perfumes de açucena, eram aconchegantes qual o ninho do beija-flor... Tua voz, a ternura com que ela me dizia palavras cheias de volúpias e desejos, parecia uma canção angelical... Teu olhar, agora tão distante, tão estranho à mim, tão contrário e vazio, tão indiferente ao que vivemos... Teu perfume, ainda o mesmo, um perfume doce embriagante, um perfume que é vinho um perfume que é a minha perdição...

Deixa – me

Quero tanto olhar em teus olhos, quero olha-los com toda inocência, com toda liberdade de livres versos, e com todo o carinho e ternura de um pequeno beija-flor... Quero tanto olhar em teus olhos e me ver neles refletido, quero tanto estar contigo, e ser mais que um bom amigo...

Tercetos tristes

O nosso amor foi como uma promessa de chuva no árido e morto sertão... Compramos sementes pra plantar, sonhamos tantos sonhos, mas no final foi tudo em vão a historia se repetiu e as nuvens se dissiparam muito antes de chegar ao sertão...

O vinho do solitário

À pouco raios cortavam os céus e iluminavam minhas lágrimas no espelho, agora há no ar um cheiro de terra molhada, e uma brisa fria... Agora, em muitos quartos, muitos casais se aquecem e se beijam apaixonados, enquanto eu aqui, estou agarrado à uma garrafa de vinho, inventando amigos, mulheres e histórias que jamais existirão, infelizmente...

Enquanto a chuva cai

Enquanto a chuva cai e o cheiro de terra molhada traz a sensação de paz, aqui, trancado em meu quarto, triste eu fico a pensar em tudo que não viveremos... Gotas caem. A chuva aumenta, minhas lágrimas também, e os trovões emudecem os meus soluços de saudade... Desejo tanto olhar em teus olhos, segurar em tua mão e beijar-te, eu sei que é impossível, mas gostaria que você soubesse... Enquanto a chuva cai e o cheiro de terra molhada traz a sensação de paz, aqui, trancado em meu quarto, triste eu fico a pensar em tudo que não viveremos...

Ainda era noite

Acordei, ainda era noite, mas não estava frio e pra minha surpresa não havia nada de sombrio... Acordei, ainda era noite, apenas faíscas no horizonte, e uma brisa leve acariciava minha fronte... Acordei, ainda era noite, pela porta entre aberta uns raiozinhos de luz iluminavam-na descoberta... Acordei, ainda era noite, e se eu tivesse sabido o que veria, pra ver mais eu nem teria dormido... Acordei, ainda era noite, e vi o que durante o dia ninguém nunca viu... Ah! que alegria... Acordei, ainda era noite, ela ainda acordada, olhava-me com um doce olhar de apaixonada...

Quando você passa...

Meu peito dói, qual se lanças o perfurassem por dentro, toda vez que você passa, parecendo nem me ver... Te quero tanto ao meu lado, sem tua luz, a escuridão me aprisiona e me machuca, qual algoz e vil madrasta...

Versos Ausentes

Meus melhores poemas foram aqueles que não escrevi, Meus melhores amigos foram aqueles que eu perdi... Meus momentos inesquecíveis foram aqueles que não vivi, e os melhores beijos e abraços foram todos os que não senti...

Fabiana

Naquela fria noite sem querer me encantei pelo brilho de teu olhar e pelo teu doce sorriso... Oh! Por que a tua imagem não se apaga de meus pensamentos? Por que a minha boca pronuncia o teu nome? Naquela fria noite eu vi você passar, tentei fechar meus olhos tentei não me apaixonar...

Dama Fria

Oh! Por que minha dama fria ao despontar o dia incerto teu lugar vejo deserto e se finda minha alegria? Oh! Por que minha dama fria me das estes tão frios beijos fingindo nenhum desejo apenas porque raiou o dia? Oh! Por que minha dama fria me afaga e enche de carinho depois me deixa sozinho nessa cama fria e vazia?

Aves Caidas (Poesia Social)

A na V erônica E lisa S amanta C amila A line I gnês D aniela A mélia S ofia, A njos corrompidos V ivendo humilhadas E squecidas nas ruas S olitárias e tristes C om suas covas A guardando algum I diota sem amor mas com D inheiro para A garra-lo S em amor ou pudor, como aves caídas à espera de migalhas...

Luiza

L ogo que olhei em teus olhos, U m encanto me invadiu, I nstantaneamente fiquei Z onzo, e não fiz mais nada, A lém de te observar na distancia...

Luiza

Quando, pela primeira vez, eu realmente te vi, me perdi na luz de teu sorriso tímido, e encantado esqueci do mundo, esqueci de tudo, de todos, e permiti me apaixonar... ...Agora que tua imagem é apenas uma lembrança em meus pensamentos, choro, pois você nem me nota meio a multidão de admiradores... Sofro, pois já deves ter outro habitando teus pensamentos... mas de algumas forma, algum dia a epiderme de teu sorriso vai estar enlaçada em meus lábios e te farei muito feliz...

To my little Ann

Seu cabelo no ar lembra-me dos dias que atravessei o mar buscando lhe encontrar... Seu cabelo no ar é uma bandeira a flamejar, é pássaros a voar, é minha alegria... Seu cabelo no ar minha fantasia prestes a se realizar, como é bom te amar...

I miss you

Calmamente adormeci revendo umas antigas fotos tuas, revivi em sonhos todos aqueles doces momentos, em que eu me enlaçava em teus mais belos sorrisos e segurava tua mão enquanto via o sol se pondo no nogado horizonte de teu olhar... ...quando acordei o dia já era mais outra noite, e na madrugada fria, mais uma vez eu chorei a tua ausência em meus braços...

Teus olhos e teus olhares

Teus olhos, teus doces olhos de mel, são duos pontos brilhantes no horizonte, são duas estrelas distantes no céu... Teus olhos, teus doces olhos de mel, quando tímidos me olham, me encantam e me levam tão alto, perto do céu...

À tua espera

Quando partiste, em meu peito ficou um extremo vazio... ..sozinho, fica a tua espera numa insana vigília... De tua bela forma nua, de repente vejo o vulto pedindo o antigo prazer dos ardentes beijos meus... ...de repente acordo e me vejo aqui, tão solitário, triste, abandonado ao pó... ...minha face se enche de lágrimas... ...e me lembro de que tu agiu como se me amasse e eu, iludido te segui... ...E tu sorrias tanto, tanto... E com os mesmos risos de infernais encantos, em um passado negro, me deixaste nessa vã espera...

Baldado degredo

Nesses tantos dias e meses, que sozinho tristemente percorri, por eu não estar preparado, infelizmente, tentei apagar-te de todos os meus tantos pensamentos... ...me afastei dos olhos teus... ...Na distancia, um vil tormento me invadiu e me machucou... Agora vi-te novamente, o coração acelerou e tu não sai de minha mente... Nesses tantos dias e meses, tão vazios e tão tristes, pela primeira vez eu sinto que a alegria ainda existe...

Silenciosamente

Silenciosamente uma pequena aranha enfeita uma triste cruz esquecida... ...fungos absorvem a carne apodrecida... ...vermes infames corroem nossa entranha...

Esquecer

Esquecer, não, já não posso... Dia a dia, tentei apagar todos os instantes insanos nos quais nossas bocas se tocavam... Tentei tirar teu cheiro de minhas tristes lembranças, de minhas roupas usadas... Tentava lembrar dele, de todos teus beijos nele, de todos os carinhos... ...mas era qual se meu peito não ligasse pro outro... tentei com toda dor te deixar como uma linda lembrança... Mas não posso esquecer e ver minha felicidade se entregando a outros braços... Eu não posso te deixar... ...mesmo que não seja eterno -ninguém sabe o futuro- mas que seja tão intenso como a lava de um vulcão... Eu não quero, não posso, não devo, não tenho, não vou te deixar como um sonho... Esquecer, não, já não posso...

Ritmo Insoluto

Aos primeiros raios da aurora o desértico silêncio da madrugada é quebrado pela minha alma que chora... Mais uma noite fria, nevoenta... Mais uma noite que se foi, uma noite de uma vida só... Mais uma noite de tormentas... Minhas lágrimas são dous rios, um de angústia e mui remorso, outro de extrema saudade dos momentos não sombrios... Ah! Se Deus com Mão Divina me guiasse até onde está a paz, me desse a luz e carinho, findando essa vil rotina...