Aves Caidas (Poesia Social)

Ana
Verônica
Elisa
Samanta
Camila
Aline
Ignês
Daniela
Amélia
Sofia,
Anjos corrompidos
Vivendo humilhadas
Esquecidas nas ruas
Solitárias e tristes
Com suas covas
Aguardando algum
Idiota sem amor mas com
Dinheiro para
Agarra-lo
Sem amor ou pudor,

como aves caídas à espera de migalhas...

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Olhando a tempestade

Sentado na cama, encostado na janela, la fora a tempestade caindo, vento forte, arrancando árvores... ...aqui dentro meus olhos molhados pelas lágrimas que teimam em rolar. Estou triste, dói, mas eu sei que essa tempestade vai passar tanto lá fora como aqui dentro... ...e quando ela passar, todo o lixo que estava pelo caminho terá sido levado e tudo aquilo que não estava firme terá caído e desfeito... ...porém, enquanto ela não passa, sozinho, no frio desse vazio tento lembrar quão bom são os dias de sol... Ficará marcas, assim como aquelas árvores velhas que estão ao chão, com suas raízes retorcidas quebrando as calçadas... ...mas eu sei que nada como o tempo para tudo ficar bem...
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